Psy

"Só algumas pessoas escolhidas pela fatalidade do acaso provaram da liberdade esquiva e delicada da vida" "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa, ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar" "Clarice Lispector"

31.12.11

Bom Ano - Livro Novo!

                

 
Quando 2011 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Você podia fazer dele o que quisesse...
Era como um Livro em Branco, e nele você podia colocar
um poema, um pesadelo uma blasfêmia, uma oração.
Podia... Hoje não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito... Concluído.

Como um livro que tivesse sido escrito por você,
ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes,
e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.

Portanto, antes que 2011 termine, reflita,
tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela
consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.

Leia tudo... Aprecie aquelas páginas
de sua vida em que você usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.

Não, não tente arrancá-las. Seria inútil. Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro
que lhe será entregue. Assim, poderá repetir
as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.

Para escrever o seu novo livro, você contará novamente
com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher,
toda a imensa superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e,
a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e
diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão...

E, quando 2012 chegar, lhe será entregue outro livro,
novo, limpo, branco todo seu, no qual você irá
escrever o que desejar...
Ontem é passado,
amanhã é o futuro, 
mas hoje é uma dádiva.
É por isso que é
chamado de presente.
Bom Ano para todos!
Maria José

Marcadores:

No amor, nem sempre são as faltas o que mais nos prejudica, mas sim a maneira como procedemos depois de as ter cometido. "Oví­dio"