Eu me recordo de já ter vivido, Mudo e só, por olímpicas Esferas, onde era tudo velhas primaveras E tudo um vago aroma indefinido.
Fundas regiões do Pranto e do Gemido Onde as almas mais graves, mais austeras Erravam como trêmulas quimeras Num sentimento estranho e comovido.
As estrelas, longínquas e veladas, Recordavam violáceas madrugadas, Um clarão muito leve de saudade.
Eu me recordo d'imaginativos Luares liriais, contemplativos Por onde eu já vivi na Eternidade! Cruz e Souza |
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