A tua ilusão é que eu seja tudo o que eu puder ser, e que eu espalhe isso em todo lugar, lançando sombras coloridas sobre o teu esplendor.
Colocas uma barreira no teu próprio ser, e depois chamas de volta o teu próprio ser, repartido em milhares de notas musicais. Essa parte dividida de ti mesmo é a que se encarnou em mim.
O cântico plagente ressoa por todo o céu em lágrimas e sorrisos de mil cores, em sobressaltos e esperanças. As ondas se erguem e de novo se afundam, os sonhos se desfazem e de novo se reconstroem. Em mim habita a derrota do teu próprio ser.
Essa tela que estendes está cheia de inumeráveis figuras, pintadas com o pincel da noite e do dia. E atrás dela está o teu trono, tecido em curvas maravilhosas, sem qualquer estéril linha reta.
O grandioso cortejo de nós dois transborda pelo céu. O ar vibra com a nossa melodia, e as idades todas se consomem neste jogo em que eu me escondo e tu me procuras, ou tu te escondes e eu te procuro. Rabindranath Tagore
|
1 Comments:
EXISTIR...todos nós existimos
SER...SER e saber SER, é o mais difícil
...é a essência de todo o ser humano
Bjokas....e até breve!!
Postar um comentário
<< Home