Estar fisicamente num lugar enquanto a mente se passeia algures não é difícil, toda a gente sabe fazê-lo: a maior parte do tempo a mente está dispersa, galopando para todos os lados.
Saber centrá-la e descontraí-la constitui um verdadeiro trunfo, particularmente num mundo onde projetos e as atividades nunca acabam.
Observar regularmente a mente para verificar a sua orientação é um hábito a adquirir.
Deste modo, pouco a pouco, nasce em nós uma autêntica abertura, a qual nos permite tomar uma atitude construtiva em todas as circunstâncias.
Uma tal atitude revela-se preciosa na vida quotidiana.
Um estado de mente negativo, pelo contrário, dá origens a tensões que acabam por perturbar a comunicção, que seja no seio da família ou da vida social e profissional.
Tudo (o que acontece) está estreitamente ligado à prespectiva que escolhemos adotar.
Com um estado de mente positivo, podemos transformar todas as nossas actividades. Mesmo tarefas chatas (fastidiosas, cansativas, secantes) acabam por se tornar interessantes e as tensões interiores que elas ocasionavam anteriormente desaparecem...
Quando ficamos alguns minutos na paz e sem tensões, vemos melhor em nós mesmos. Com o tempo esta faculdade torna-se natural.
Conscientes no imediato do que se passa na mente, deixamos de ser apanhados por sentimentos negativos (aflições, ódios, intrigas) ou por pressões.
Venerável Takloung Tsetrul Tulku Pema Wangyal Rinpoche
texto adaptado do livro Diamantes de Sabedoria
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