Psy

"Só algumas pessoas escolhidas pela fatalidade do acaso provaram da liberdade esquiva e delicada da vida" "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa, ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar" "Clarice Lispector"

29.10.07



Ser do seu ser


Eu quero inflamar todo ser humano
A partir do espírito do Universo,
Para que se torne chama
E desabroche fogoso
O ser do seu ser. -
Os outros, eles querem
Tomar da água do Universo,
Que apaga as chamas
E paralisa aguado,
Todo ser no seu interior. -
Oh alegria, quando o fogo humano
Também lá crepita, onde repousa! -
Oh amargura, se a força humana
É acorrentada lá, onde quer ser dinâmica
Rudolf Steiner


27.10.07



DHAMMAPADA III
A Mente


33-37 *:
Tremendo, oscilando,
difícil de vigiar,
assim é
a mente.
O sábio a torna reta
como um fabricante de flechas
o cabo de uma seta.
Como um peixe
tirado de seu meio na água
lançado em terra:
esta mente treme e anela
escapar o reino de Mara.

Difícil de sujeitar,
ágil,
descendo onde quer que goste:
a mente.
Seu domesticar é bom.
A mente bem-domesticada
traz facilidade.
Tão difícil de ver,
tão mesmo, muito sutil,
descendo onde quer que goste:
a mente.
O sábio dever vigiar isto.
A mente protegida
traz facilidade.

Vagando longe,
indo só,
inconsistente,
mentindo numa caverna:
a mente.
Os que contêm isto:
dos laços de Mara
ficam livres.


38:
Para uma pessoa de mente instável,
o verdadeiro Dharma não chega,
sem serenidade
vagando:
o discernimento não cresce em sua plenitude.


39 *:
Uma pessoa de mente não agitada,
sem a consciência turbada de pensamentos vãos,
não se inquieta com o bem e o mal,
alerta,
não tem nenhum perigo
nenhum medo.


40 *:
Sabendo que este corpo
é como um jarro de barro,
afiando esta mente
como um forte,
ataque a Mara
com a lança de discernimento,
então guarde o que é ganho
sem apego,
sem reivindicação.


41:
Daqui a pouco este corpo
jazerá na terra
abandonado,
privado de consciência,
como um pedaço inútil
de madeira.


42-43 *:
O inimigo fere
o inimigo,
o que odeia fere o que odeia
pior é a mente doente mal-dirigida
faz a você
até pior.
Mãe, pai,
ou outro parente
não nos tornará tão felizes,
quanto a mente bem dirigida



Imagens Moon and Back Photography

22.10.07

"Walden, or LiveIn The Woods” A Vida nos Bosques (trecho)



“ A natureza está, a todo momento, se esforçando ao máximo para o nosso bem.”




Eu fui aos bosques porque queria viver deliberadamente,
enfrentar somente os fatos essenciais da vida,
e ver se não podia aprender o que ela tinha a me ensinar,
e não, quando viesse a morrer,
descobrir que não havia vivido.

Não queria viver o que não fosse vida,
viver é tão bom;
nem queria praticar a resignação,
a menos que fosse realmente necessário.

Eu queria viver profundamente
e sorver toda a essência da vida,
viver violenta e espartanamente,
de forma a derrotar tudo que não fosse vida,
e reduzi-la aos seus mais simples termos e,
se isso se provasse pobre,
porque então alcançar a sua miséria completa e genuína,
e anunciar esta miséria ao mundo;
ou, se fosse sublime, conhecer de experiência,
e ter condições de dar um relato
fiel disto em minha próxima excursão.


Henry David Thoreau - Biografia - 1817/1862




15.10.07

CONSCIÊNCIA ESPÍRITA




Diz você que não compreende o motivo de tanta autocensura nas comunicações dos espíritas desencarnados. Fulano, que deixou a melhor ficha de serviço, volta a escrever, declarando que não agiu entre os homens como deveria; sicrano, conhecido por elevado padrão de virtudes, regressa, por vários médiuns, a lastimar o tempo perdido... E você acentua, depois de interessantes apontamentos: «Tem-se a impressão de que os nossos confrades tornam, do Além, atormentados por terríveis complexos de culpa. Como explicar o fenômeno?»

Creia, meu caro, que nutro pessoalmente pelos espíritas a mais enternecida admiração. Infatigáveis construtores do progresso, obreiros do Cristianismo Redivivo. Tanta liberdade, porém, receberam para a interpretação dos ensinamentos de Jesus que, sinceramente, não conheço neste mundo pessoas de fé mais favorecidas de raciocínio, ante os problemas da vida e do Universo. Carregando largos cabedais de conhecimento, é justo guardem eles a preocupação de realizar muito e sempre mais, a favor de tantos irmãos da Terra, detidos por ilusões e inibições no capítulo da crença.




Conta-se que Allan Kardec, quando reunia os textos de que nasceria «O Livro dos Espíritos», recolheu-se ao leito, certa noite, impressionado com um sonho de Lutero, de que tomara notícias. O grande reformador, em seu tempo, acalentava a convicção de haver estado no paraíso, colhendo informes em torno da felicidade celestial.

Comovido, o codificador da Doutrina Espírita, durante o repouso, viu-se também fora do corpo, em singular desdobramento... Junto dele, identificou um enviado de Planos Sublimes que o transportou, de chofre, a nevoenta região, onde gemiam milhares de entidades em sofrimento estarrecedor. Soluços de aflição casavam-se a gritos de cólera, blasfêmias seguiam-se a gargalhadas de loucura.
Atônito, Kardec lembrou os tiranos da História e inquiriu, espantado:
- Jazem aqui os crucificadores de Jesus?
- Nenhum deles - informou o guia solícito. - Conquanto responsáveis, desconheciam, na essência, o mal que praticavam. O próprio Mestre auxiliou-os a se desembaraçarem do remorso, conseguindo-lhes abençoadas reencarnações, em que se resgataram perante a Lei.
- E os imperadores romanos? Decerto, padecerão nestes sítios aqueles mesmos suplícios que impuseram à Humanidade.
- Nada disso. Homens da categoria de Tibério ou Calígula não possuíam a mínima noção de espiritualidade. Alguns deles, depois de estágios regenerativos na Terra, já se elevaram a esferas superiores, enquanto que outros se demoram, até hoje, internados no campo físico, à beira da remissão.
- Acaso, andarão presos nestes vales sombrios - tornou o visitante - os algozes dos cristãos, nos séculos primitivos do Evangelho?
- De nenhum modo - replicou o lúcido acompanhante -, os carrascos dos seguidores de Jesus, nos dias apostólicos, eram homens e mulheres quase selvagens, apesar das tintas de civilização que ostentavam... Todos foram encaminhados à reencarnação, para adquirirem instrução e entendimento.

O codificador do Espiritismo pensou nos conquistadores da Antiguidade, Átila, Aníbal, Alarico I, Gengis Khan... Antes, todavia, que enunciasse nova pergunta, o mensageiro acrescentou, respondendo-lhe à consulta mental:
- Não vagueiam, por aqui, os guerreiros que recordas... Eles nada sabiam das realidades do espírito e, por isso, recolheram piedoso amparo, dirigidos para o renascimento carnal, entrando em lides expiatórias, conforme os débitos contraídos...
- Então, dize-me - rogou Kardec, emocionado -, que sofredores são estes, cujos gemidos e imprecações me cortam a alma?

E o orientador esclareceu, imperturbável:
- Temos juntos de nós os que estavam no mundo plenamente educados quanto aos imperativos do Bem e da Verdade, e que fugiram deliberadamente da Verdade e do Bem, especialmente os cristãos infiéis de todas as épocas, perfeitos conhecedores da lição e do exemplo do Cristo e que se entregaram ao mal, por livre vontade... Para eles, um novo berço na Terra é sempre mais difícil...
Chocado com a inesperada observação, Kardec regressou ao corpo e, de imediato, levantou-se e escreveu a pergunta que apresentaria, na noite próxima, ao exame dos mentores da obra em andamento e que figura como sendo a Questão número 642, de «O Livro dos Espíritos»: «Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?», indagação esta a que os instrutores retorquiram: «Não; cumpre-lhe fazer o bem, no limite de suas forças, porquanto responderá por todo o mal que haja resultado de não haver praticado o bem.»
Segundo é fácil de perceber, meu amigo, com princípios tão claros e tão lógicos, é natural que a consciência espírita, situada em confronto com as idéias dominantes nas religiões da maioria, seja muito diferente.

ESPÍRITO IRMÃO X - Psic. F. C. Xavier- “Livro “Cartas e Crônicas” - nº 7Ed. FEB

11.10.07




Blue Ridge Mountains, North Carolina © SuperStock, Inc.


Uma coisa é você achar que está no caminho certo,
outra é achar que o seu caminho é o único.
Nunca podemos julgar a vida dos outros,
porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia.

Paulo Coelho

4.10.07


Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei.
Eu nada sei.

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor para poder pulsar,
É preciso paz para poder sorrir,
É preciso chuva para florir...

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha, ir tocando em frente,
Como um velho boiadeiro levando a boiada,
Eu vou tocando os dias pela longa estrada
Eu vou, estrada eu sou...

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega, no outro vai embora.
Cada um de nós compôe a sua história.
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz.

Almir Sater e Renato Teixeira


Journey into Fall, Louisville, Kentucky © Adam Jones



É preciso ser extremamente cuidadoso
e usar as palavras apenas quando for
absolutamente necessário.

Evite palavras contaminadas.
Use palavras novas, livres de controvérsias,
que não provoquem argumentos ou discussões,
que apenas expressem os seus sentimentos.


Se puder tornar-se um profundo conhecedor
das palavras, toda a sua vida será diferente.
As suas relações serão diferentes,
porque noventa e nove por cento de uma relação
dá-se através de palavras e gestos.

Se uma palavra causa sofrimento, raiva,
conflitos, discussões, deixe-a de lado.

Qual o sentido de continuar a usá-la?
Substitua essa palavra por algo melhor:
pelo SILÊNCIO.

Depois do silêncio, há o canto, a poesia, o amor...

Osho

In the Mist, Lexington, Kentucky © Adam Jones

1.10.07

O cântico de Metta



Chant of Metta
, de Imee Ooi

Essa artista malasiana canta em pali, a língua das escrituras do budismo Theravada. Acredita-se que essa era a língua falada pelo Buda Shakyamuni (o buda histórico).
Segue uma tradução da
página do bhudanet.net, que contém a letra da música e seu significado. Como a tradução foi feita do pali -> inglês -> português, há incorreções. Mas o sentido geral permanece.


“Metta” é uma palavra Pali que significa amor/bondade.

Cantar “Metta” é irradiar amor/bondade para todos os seres: que todos possam estar em paz e felizes. Imee Ooi canta em pali com muita beleza.

Cantar “Metta” pacifica, revigora, enche de alegria e é um grande fator de cura para o mundo ─ atravessando-o com ondas de amor. Verdadeiramente, que todos os seres possam ser felizes. Que possam todos viver sempre em paz e harmonia.



O cântico de Metta

Aham avero homi
Que eu possa me libertar da inimizade e do perigo

abyapajjho homi
que eu possar me libertar do sofrimento mental

anigha homi
que eu possa me libertar do sofrimento físico

sukhi - attanam pariharami
que eu possa cuidar de mim mesmo com felicidade

Mama matapitu
que meus pais

ajariya ja nyaridimitta ja
professores, parentes e amigos

sabrahma - jarino ja
queridos seguidores do Dharma

avera hontu
sejam libertados da inimizade e do perigo

abyapajjha hontu
sejam libertados do sofrimento mental

anigha hontu
sejam libertados do sofrimento físico

sukhi - attanam pariharantu
que eles possam tomar conta de si mesmos com felicidade

Imasumem arame sabbe yogino
que todos os meditadores deste feudo

avera hontu
sejam libertados da inimizade e do perigo

abyapajjha hontu
sejam libertados do sofrimento mental

anigha hontu
sejam libertados do sofrimento físico

sukhi - attanam pariharantu
que eles possam tomar conta de si mesmos com felicidade

Imasumem arame sabbe bhikkhu
que todos os monges deste feudo

samanera ja
monges iniciantes

upasaka - upasikaya ja
discípulos homens e mulheres

avera hontu
sejam libertados da inimizade e do perigo

abyapajjha hontu
sejam libertados do sofrimento mental

anigha hontu
sejam libertados do sofrimento físico

sukhi - attanam pariharantu
que eles possam tomar conta de si mesmos com felicidade

Amhakam jatubajaya - dayada
que todos os doadores das quatro providências: vestimenta, comida, remédios e abrigo

avera hontu
sejam libertados da inimizade e do perigo

abyapajjha hontu
sejam libertados do sofrimento mental

anigha hontu
sejam libertados do sofrimento físico

sukhi - attanam pariharantu
que eles possam tomar conta de si mesmos com felicidade

Amhakam arakkha devata
que nossos deuses guardiões

Imasumem vihare
neste monastério

Imasumem avase
nesta casa

Imasumem arame
neste feudo

arakkha devata
que os deuses guardiões

avera hontu
sejam libertados da inimizade e do perigo

abyapajjha hontu
sejam libertados do sofrimento mental

anigha hontu
sejam libertados do sofrimento físico

sukhi - attanam pariharantu
que eles possam tomar conta de si mesmos com felicidade

Sabbe satta
que todos os seres

sabbe pana
todas as coisas que respiram

sabbe bhutta
todas as criaturas

sabbe puggala
todos os indivíduos

sabbe attabhava - pariyapanna
todos os seres com mente e corpo

sabbe itthoyo
que todas as mulheres

sabbe purisa
que todos os homens

sabbe ariya
que todos os santos

sabbe anariya
que todos aqueles que almejam a santidade

sabbe deva
que todos os deuses

sabbe manussa
que todos os humanos

sabbe vinipatika
que todos aqueles nos quatro reinos miseráveis

avera hontu
sejam libertados da inimizade e do perigo

abyapajjha hontu
sejam libertados do sofrimento mental

anigha hontu
sejam libertados do sofrimento físico

sukhi - attanam pariharantu
que eles possam tomar conta de si mesmos com felicidade

Dukkha mujjantu
que todos os seres possam se libertar do sofrimento

Yattha-laddha-sampattito mavigajjhantu
que o que quer que eles tenham ganhado não seja perdido

Kammassaka
todos os seres são donos de seu próprio karma

Purathimaya disaya
na direção leste

pajjhimaya disaya
na direção oeste

uttara disaya
na direção norte

dekkhinaya disaya
na direção sul

purathimaya anudisaya
na direção sudeste

pajjhimaya anudisaya
na direção noroeste

uttaraya anudisaya
na direção nordeste

dekkhinaya anudisaya
na direção sudoeste

hetthimaya disaya
na direção para baixo

uparimaya disaya
na direção para cima

Sabbe satta
que todos os seres

sabbe pana
todas as coisas que respiram

sabbe bhutta
todas as criaturas

sabbe puggala
todos os indivíduos

sabbe attabhava - pariyapanna
todas os seres com mente e corpo

sabbe itthoyo
que todas as mulheres

sabbe purisa
que todos os homens

sabbe ariya
que todos os santos

sabbe anariya
que todos aqueles que almejam a santidade

sabbe deva
que todos os deuses

sabbe manussa
que todos os humanos

sabbe vinipatika
que todos aqueles nos quatro reinos miseráveis

avera hontu
sejam libertados da inimizade e do perigo

abyapajjha hontu
sejam libertados do sofrimento mental

anigha hontu
sejam libertados do sofrimento físico

sukhi - attanam pariharantu
que eles possam tomar conta de si mesmos com felicidade

Dukkha mujjantu
que todos os seres possam se libertar do sofrimento

Yattha-laddha-sampattito mavigajjhantu
que o que quer que tenham ganho, não seja perdido

Kammassaka
todos os seres são donos de seu próprio karma

Uddham yava bhavagga ja
desde o mais alto plano de existência

adho yava avijjito
até o plano mais baixo

samanta jakkavalesu
em todo o universo

ye satta pathavijara
quaisquer seres que se movam pela terra

abyapajjha nivera ja
sejam libertados do sofrimento físico e da inimizade

nidukkha ja nupaddava
e do sofrimento físico e do perigo

Uddham yava bhavagga ja
desde o mais alto plano de existência

adho yava avijjito
até o plano mais baixo

samanta jakkavalesu
em todo o universo

ye satta udakejara
quaisquer seres que se movam pela água

abyapajjha nivera ja
que eles possam se libertar do sofrimento mental e da inimizade

nidukkha ja nupaddava
e do sofrimento físico e do perigo

Uddham yava bhavagga ja
desde o mais alto plano de existência

adho yava avijjito
até o plano mais baixo

samanta jakkavalesu
em todo o universo

ye satta akasejara
quaisquer seres que se movam pelo ar

abyapajjha nivera ja
que eles possam ser libertados do sofrimento mental e da inimizade

nidukkha ja nupaddava
e do sofrimento físico e do perigo.


Imagens Moon and Back Photography

Dhammapada



Trechos


33. Este coração volúvel e vacilante, difícil de guardar, difícil de refrear,
O homem inteligente endireita assim como o armeiro a seta.

34. Qual um peixe tirado de seu meio aquoso e lançado sobre a firme terra,
Debate-se este coração para furtar-se ao domínio de Mara.

35. A mente é difícil de conter, é ligeira, esvoaça para onde lhe apraz.
Dominá-la é bom; uma mente domada é conducente à felicidade.

36. O pensamento é muito difícil de ver, sutil ao extremo e esvoaça para onde lhe apraz.
Que o homem inteligente o guarde; um pensamento preservado é conducente à felicidade.

37. Indo longe, vagueando solitária, incorpórea, sediada na cavidade (do coração), assim é a mente;
Os que controlam a mente são liberados dos liames de Mara.

38. Aquele cujo coração é instável, aquele que não conhece o bom Darma,
Aquele cuja confiança vacila, a sabedoria deste a plenitude não alcança.

39. Aquele cujo coração está livre de luxúria, aquele que não tem perplexa sua mente,
Aquele que suprimiu o bem e o mal -- não há temor para este vigilante.

40. Compreendendo que este corpo é (tão frágil) quanto uma jarra,
Estabelecendo este coração tão firme quanto uma cidadela,
Que ele ataque Mara com a arma da sabedoria;
Que ele proteja sua conquista, e que não se apegue a coisas mundanas.

41. Dentro em breve, ai! este corpo jazerá sobre a terra,
Desprezado, desprovido de consciência, qual um toro podre.

42. O que quer que um inimigo possa fazer a um inimigo, ou um odiento a um odiento,
Pior ainda lhe fará um coração mal dirigido.

43. O que nem mãe, nem pai, nem outros parentes podem fazer,
Da melhor maneira lhe fará um coração bem dirigido.


Imagens da Ne

No amor, nem sempre são as faltas o que mais nos prejudica, mas sim a maneira como procedemos depois de as ter cometido. "Oví­dio"