Psy

"Só algumas pessoas escolhidas pela fatalidade do acaso provaram da liberdade esquiva e delicada da vida" "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa, ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar" "Clarice Lispector"

30.7.07



"Ó noite onde as estrelas mentem luz, ó noite, única coisa do tamanho do universo, torna-me, corpo e alma, parte do teu corpo, que eu me perca em ser mera treva e me torne noite também, sem sonhos que sejam estrelas em mim, nem sol esperado que ilumine do futuro."
Fernando Pessoa



Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !

Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !

E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."


Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d'açucenas!

Escreve-me!Há tanto,há tanto tempo
Que te não vejo, amor!Meu coração
Morreu já,e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d'oração!

"Amo-te!"Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d'amor e felicidade!

Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então...brandas...serenas...
Cinco pétalas roxas de saudade...


Florbela Espanca
Imagens: Moon and Back Graphics

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27.7.07



Entre o sono e o sonho,

Entre mim e o que em mim me suponho,

Corre um rio sem fim.

Passou por outras margens,

Diversas mais além,

Naquelas várias viagens

Que todo o rio tem.

Chegou onde hoje habito

A casa que hoje sou.

Passa, se eu me medito;

Se desperto, passou.

E quem me sinto e morre

No que me liga a mim

Dorme onde o rio corre

- Esse rio sem fim.

Fernando Pessoa

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A extensão da ternura vai ser posta à prova no momento de uma separação ou quando se transforma o tácito acordo: “meus espaço, minha liberdade, minha vida, meu destino, meu desejo”, contrapõem-se como dois guerreiros de armadura e tudo, prontos para o embate. Com dor, com fervor, com afeto, com todo o espectro de sentimentos vários e ambíguos que nos constituem, estamos expostos, abertos, e frágeis.

Amar sem querer perder é para os santos, não é coisa para a gente, nós que nos preparamos tanto, nós que nos entregamos tanto, nós que tanto ardemos e cantamos e voamos e nos despimos do egoísmo e controlamos a impaciência, e fomos devotados... e aparentemente tudo começa a se esboroar.

Os desejos de um podem não combinar com os de outro: quem amamos não conseguiu sentir-se bem em nossa roupagem de rei e rainha, não entendeu que conosco seria um deus, ou simplesmente sentiu-se ameaçado pelo peso desse nosso amor.

A intransponível solidão retorna, já nos acena, velha amiga que talvez tenhamos de apreciar melhor. Vamos, mais uma vez, para o seu abraço – do qual realmente nunca saímos.

Abrimos a mão para que, bela ave-do-paraíso, a coisa amada saia a buscar sua maior felicidade ou seu contentamento. Isso dói, mas ode ser feito com verdade. Protestamos, choramos, mas a gente consegue. Um pedaço de mim se vai com quem se fundira comigo e agora quer-se desprender: eu erro, me atrapalho, reclamo, mas, se quero o bem do outro, acabo cedendo e, para fazer honra a esse amor, me recomponho, e recomeço, inteira.

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Canção da minha ternura

Rondaste o meu castelo solitário
como um rio de vozes e de gestos;
baixei as minhas pontes fatigadas
e conheci teus lumes, teus agrados
teus olhos de ouro negro que confundem;
andei na tua voz como num rio
de fogo e mel e raros peixes belos,
cheguei na tua ilha e atrás da porta
me deste o banquete dos ardores
teus.

Mas às vezes sou quem volta
a erguer as pontes e cavar o fosso
e agora em sua torre, ternamente,
sem mágoa se debruça nas varandas
vendo-te ao longe , barco nessas águas,
querendo ainda estar se regressares
-porque seria pena naufragarmos
se poderias ter, sem tantas dores,
viagens e chegadas nos amores
meus.

Lya Luft



Minha primeira lágrima caiu dentro de teus olhos.
Tive medo de a enxugar: para não saberes que havia caído.
No dia seguinte, estavas imóvel, na tua forma definitiva,
Modelada pela noite, pelas estrelas, pelas minhas mãos.

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Exalava-se de ti o mesmo frio do orvalho; a mesma claridade da lua.
Vi aquele dia levantar-se inutilmente para as tuas pálpebras,
E a voz dos pássaros e a das águas correr,
- sem que a recolhessem teus ouvidos inertes.
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Onde ficou teu outro corpo? Na parede? Nos móveis? No teto?
Inclinei-me sobre o teu rosto, absoluta, como um espelho,
E tristemente te procurava.
Mas também isso foi inútil, como tudo mais.

Cecília Meireles

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Da primeira vez em que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...
E hoje, dos meus cadáveres, eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada...
Arde um toco de vela amarelada...
Como o único bem que me ficou!
Vinde, corvos, chacais, ladrões da estrada!
Ah! Desta mão, avaramente adunca,
Ninguém há de arrancar-me a luz sagrada!
Aves da noite! Asas do Horror! Voejai!
Que luz, trêmula e triste como um ai,
A luz do morto não se apaga nunca!

Mário Quintana

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20.7.07




O HOMEM CERTO




Embora digamos o contrário, ainda guardamos n’alma muito preconceito. Preconceito de raça, de cor, de religião. Costumamos catalogar as pessoas pela forma como se vestem, como se sentam, como falam.

Quem trabalha com voluntários, já deve ter se surpreendido, mais de uma vez, com resultados de pessoas que pareciam, a princípio, totalmente inadequadas.


A psiquiatra Elisabeth Klüber-Ross narra uma das suas mais positivas experiências.

Ela fora chamada à casa de um homem para uma consulta. Largado em uma cama, totalmente paralisado, incapaz de falar, era um farrapo humano.
Através de um quadro de fala que utiliza para se comunicar com doentes que não conseguem se expressar, a doutora soube do seu drama.
Segundo ele, a esposa estava tentando se livrar dele. Há quatro anos cuidava dele e agora estava fazendo arranjos para o mandar a um hospital.


Ele sabia que tinha poucas semanas de vida. Durante 4 anos ele viu os seus filhos crescerem e isso lhe deu forças para suportar a doença.
Queria que a doutora pedisse à esposa que agüentasse só mais algumas semanas. Ele prometia que morreria logo para não continuar a ser uma carga tão pesada para ela.
Questionada, a esposa, em lágrimas, confessou que estava procurando um internamento, sim. Ela não suportava mais. Estava no fim da sua força física. Precisava de um homem, dizia. Um homem forte que pudesse ficar com seu marido das 8 da noite às 8 da manhã, para que ela pudesse dormir.

Todos os que já cuidaram de um paciente durante 24 horas por dia sabem que nenhum ser humano consegue fazer isso durante 4 anos, sem exaurir-se.
De toda forma, a Dra. Elisabeth pediu que ela tivesse paciência por 5 dias. Nesse período, dispunha-se a encontrar alguém para ajudar.
Era preciso que fosse um voluntário. A família não tinha mais recursos. Nos dias que se seguiram, durante as suas aulas, a psiquiatra começou a procurar o homem ideal.

O tempo estava se esgotando e só o que conseguiu foi um homem que ela achava extremista.
Ele era cheio de manias. Alimentava-se somente de arroz integral e vegetais crus. Viajava de um lado a outro, à procura de gurus.
Sentava-se todo encolhido. Enfim, nada que o credenciasse. Contudo, ele disse: “quero fazer esse tipo de trabalho.”
A doutora tentou assustá-lo: “estaria ele disposto a trabalhar 12 horas por dia?
A cuidar de um homem que não consegue falar? Que não consegue escrever nem um bilhete? Dia e noite? Sem remuneração?”
Ele aceitou todas as condições.
Pois o voluntário que parecia tão estranho, não somente foi trabalhar para aquela família como fez o melhor trabalho que qualquer outro poderia ter feito.

Durante as semanas que antecederam a morte do paciente, ele lhe preparou refeições especiais, massageou-lhe os pés, leu para ele. Realmente cuidou dele, com carinho, dedicação.

Depois da morte do enfermo, ainda permaneceu na casa por mais duas semanas.
Queria ter certeza de que a família ficaria bem.




Não se deixe enganar pelas aparências. Nem faça juízo precipitado de quem você não conhece.
Permita que a pessoa possa demonstrar os tesouros que guarda na intimidade.
Dê-lhe um espaço para o trabalho. Permita-lhe a floração.
Se houver necessidade de uma poda, um pequeno arranjo, você poderá providenciar, na seqüência.
Mas não abafe as sementes da bondade que desejam florescer e frutificar no coração das criaturas.






Texto: Equipe de Redação do Momento Espírita,
com base no cap. O casulo e a borboleta, do livro O Túnel e a luz - Elisabeth Kübler-Ross, ed. Verus.
Imagens: da net

19.7.07


"Não existem erros, coincidências. Todos os eventos são bênçãos dadas a nós para aprendermos através deles."

"Precisamos ensinar à próxima geração de crianças, a partir do primeiro dia, que eles são responsáveis por suas vidas. A maior dádiva da espécie humana, e também sua maior desgraça, é que nós temos livre arbítrio. Podemos fazer nossas escolhas baseadas no amor ou no medo."

"As pessoas são como vitrais coloridos: cintilam e brilham quando o sol está do lado de fora, mas quando a escuridão chega, sua verdadeira beleza é revelada apenas se existir luz no interior."



Texto: Elizabeth Kubler-Ross
Imagens: da net


Prece Irlandesa

 

 

Que a estrada se abra à sua frente,
Que o vento sopre levemente em suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos.
E até que nos encontremos de novo...
Que Deus lhe guarde nas palmas de suas mãos.

18.7.07


Imagem: William Bouguereau

Sobre a morte e o morrer

Rubem Alves

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O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de
um ser humano? O que e quem a define?


Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...

Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.

Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto...”

Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. "Minha filha, sei que minha hora está chegando... Mas, que pena! A vida é tão boa...”

Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.

Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: "O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?". O médico olhou-o com olhar severo e disse: "O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?".

Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.

Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.

Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?

Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.

Muitos dos chamados "recursos heróicos" para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da "reverência pela vida". Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: "Liberta-me".

Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: "Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei...". Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.


Texto publicado no jornal “Folha de São Paulo”, Caderno “Sinapse” do dia 12-10-03. fls 3.

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Imagem: Frederick Lord Leighton



Nossa vida é feita de fases:
Há um tempo de amar,

há também de o sofrer.
Há o tempo de ganhar

e também, de se perder.
Há o tempo de partir

e também o de chegar.


Há um tempo certo para nascer

e um tempo incerto, porém concreto, para morrer.

Psy

16.7.07

BelaKbrilha

BelakBrilha...

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Sejamos sempre amigas...


Já compartilhei tanto contigo...
Quando conversamos, tu me ajudas a escutar
meus próprios pensamentos;
tua compreensão alivia meus problemas
e tua paciência aceita os meus erros.
Sabes quando necessito de teus conselhos
e sabes quando, simplesmente, preciso de ti.
Tudo o quanto esperei de uma amiga
encontrei em ti.


Como tua amiga,
valorizo teus méritos e
aceito tuas fraquezas.
Não quero te julgar,
nem te controlar,
nem te mudar.
És como és.


Sempre estás por perto para me ajudar,
para me incentivar,
para me fazer recordar que não estou só.

Nunca estás ocupada demais para ser minha amiga.
Obrigada por compartilhar comigo tanto do teu tempo,
da tua compreensão... e de ti mesma.




Sempre que preciso falar,
tu me escutas.
Sempre que preciso permanecer em silencio,
tu me entendes.
Sempre que necessito de ti,
eu te encontro.

Tua confiança em mim fortaleceu minha auto-estima;
tens alegrado toda a minha vida.



Perdoaste os meus erros
e me fizeste esquecê-los.
Acreditaste em meus sonhos e
me ajudaste a torná-los realidade.
Tua amizade me enriquece e por isso
vou te agradecer sempre.



Hoje estás em meus pensamentos...

Hoje penso em ti
e recordo quantas vezes
chegaste de surpresa
quando mais precisava de ti,
como sempre tens sido
generosa com o teu tempo
e como pude contar contigo
com tanta liberdade.

Hoje penso na alegria de estarmos juntas,
em como tudo parece ainda
mais divertido ao teu lado
e, inclusive, em como as coisas
simples se tornam especiais
porque as compartilhamos.

Hoje penso em quantas vezes
acreditaste em mim e, só por isso,
ao invés de renunciar a meus objetivos,
tratei de persegui-los com mais empenho.

Dou-me conta do quanto és especial e vejo que
tudo em minha vida melhorou porque fazes parte dela.

Por isso hoje, ao pensar em ti,
recordo o bem que me fizeste,
as palavras amáveis que me disseste
e o muito que compartilhamos.





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Quanto mais te conheço...
Mais feliz me sinto por ser tua amiga!

Tu e eu...
compreendemo-nos,
aceitamo-nos,
divertimo-nos
e preocupamo-nos
uma com a outra

Tu e eu somos...
As melhores amigas.


Nossa amizade não vê o tempo passar;
sentimos que nos conhecemos desde sempre;
nosso presente é tão forte
que o nosso passado não tem segredos
e nos preparamos juntas para desafiar o futuro.


Como amiga me ensinaste
a crer em mim mesma,
a valorizar-me,
a confiar em mim,
a aceitar-me como sou.

Através de ti aprendi a tornar-me amiga de mim mesma.


Quando peço tua opinião sobre o que faço e o que acontece comigo, sobre tantos assuntos importantes ou corriqueiros, sei que me ajudarás a escolher o melhor.

Quando te dou minha opinião sobre algo, estou tranqüila: sei qeu me escutarás com o coração aberto porque desejo o melhor para ti.



Todos os dias descubro a importância de ter uma amiga...
E como sou abençoada por ter uma como tu!



Tu sabes como ser forte quando estou fraca,
como consolar-me quando sofro,
como alegrar-me quando estou triste,
como dar o melhor de ti mesma
quando preciso de ti.

Tu sabes como ser minha amiga.



A força de nossa amizade baseia-se em
sermos sempre sinceras;
sua permanênciaenraíza-se
em nos aceitarmos;
e a alegria de compartilhá-la,
em cuidarmos uma da outra.

A beleza de nossa amizade, então,
já faz parte de nós mesmas.


Passamos tão bons momentos juntas...

Consideramos as mesmas coisas divertidas ou absurdas
E quase sempre gostamos das mesmas coisas.

Podemos conversar horas e horas sobre as coisas mais importantes para nós...
Podemos falar horas e horas sobre qualquer assunto.

Tratamo-nos de igual para igual.
Não competimos entre nós;
não queremos ter poder sobre a outra
e nos respeitamos sempre.



Posso confiar em ti,
confessar-te meus erros
e também meu arrependimento.
Posso contar-te coisas que não contei
a mais níngüem
e sei que não me julgarás...

Compartilhamos tudo.

Temos andado juntas por todos os caminhos.
As alegrias de uma sempre cumulam de felicidade o coração da outra.

Minhas esperanças, teus desejos,
o riso compartilhado e os sonhos: tudo isso desfrutamos dividindo,
mas tudo se multiplica em nossas almas.

E quando chega a tristeza, podemos suportá-la melhor porque estamos juntas.
O pesar de alguns momentos nos uniu: a desilusão quando já não era possível acreditar... a dor quando já não havia mais esperança...

Crescemos, também, enxugando as lagrimas uma da outra.


Obrigada por ser a amiga
Que sempre teve fé em mim,
Que sempre me compreendeu,
Que sempre me aceitou,
Que sempre me quis.

O que compartilhamos não é comum,
portanto: tratemos de protegê-lo,
celebrá-lo e cuidá-lo.


Texto Original de Paula Finn
Tradução: Regina Maria Fonseca Ferreira

Imagens: Kim Anderson

10.7.07





As andorinhas voltaram
E eu também voltei
Posar no velho ninho
Que um dia aqui deixei

Nós somos andorinhas
Que vão e que vem
A procura de amor

As vezes volta cansada
Ferida machucada
Mas volta pra casa
Batendo suas asas
Com grande dor

Igual a andorinha
Eu parti sonhando
Mas foi tudo em vão

Voltei sem felicidade
Porque na verdade
Uma andorinha
Voando sozinha
Não faz verão
Alcino Alves, Rossi e Rosa Quadros



A vida é feita de escolhas,

e uma das mais importantes é como vemos as outras pessoas.
Podemos escolher focalizar nos bons traços de um indivíduo ou manter nossos olhos nas coisas que nos irritam.
Podemos escolher conhecer e valorizar os dons, talentos, contribuições e boas ações de alguém ou ficarmos cegos às características positivas e enxergar somente seus erros.
Como escolhemos ver as pessoas, em última análise, define a nossa opinião sobre o valor que lhe atribuímos.

5.7.07

Vila Prudente/SP



Não há como construir um prédio sólido sobre uma base frágil.
Os engenheiros afirmam que os alicerces de uma construção podem ser a parte mais cara do projeto.
É cara, mas é necessária.
Para construir o alicerce da Verdade é preciso sair do pensamento mágico que propõe algo do tipo um dia vou encontrar alguém que eu possa amar e que me entenderá.
Sinto que essa pessoa espera por mim em algum lugar.

O risco de viver à espera desse ser especial é não aceitar o outro e entrar no Jogo do Julgamento.

Lembre-se:
- Não existem vítimas e algozes, pessoa boas e más. Nós vivemos papéis complementares nos teatros da vida. Isto é, não encontramos pessoas especiais; construímos relações especiais.

O que tenho em mãos é sempre pouco, quando comparado ao que precisaria ter para realizar os meus projetos e desejos. E não importa se estou falando de tempo, dinheiro, pessoas ou poder.

Sempre o que tenho parece menos do que precisaria para fazer o que quero. Também é assim com você?

As jóias da vida têm um preço para serem encontradas e lapidadas.
Não há atalho.
Não há caminho largo.

fonte: Roberto Aylmer.

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Desconheço a autoria da Imagem




"Por falta de um prego, perdeu-se a ferradura;
Por falta de uma ferradura, perdeu-se um cavalo;
Por falta de um cavalo, perdeu-se um cavaleiro;
Por falta de um cavaleiro, perdeu-se a batalha;
Por falta de uma batalha, perdeu-se o Reino."
Ditado Chinês

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Imagem by Marble House

Imagem K Sarl

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"A vida é como jogar uma bola na parede:
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.
Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma
que você não esteja pronto a recebê-la.
A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir
aquilo que nós lhe oferecemos."

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Albert Einstein

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Desconheço a autoria da Imagem


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"Que estranhos somos, nós mortais !
Cada um de nós está aqui para uma breve jornada cujo
propósito não sabemos embora por vezes o possamos sentir.
Mas sabemos da vida diária que existimos para os outros,
principalmente para aqueles de cujos sorrisos e bem-estar
depende a nossa felicidade."

Albert Einstein


Desconheço a autoria da Imagem

No amor, nem sempre são as faltas o que mais nos prejudica, mas sim a maneira como procedemos depois de as ter cometido. "Oví­dio"